Quando ouvimos a palavra “fimose”, muitas vezes surge um tabu em nossa frente, que vai desde o pré-conceito à falta de conhecimento sobre sintomas, tratamentos e impactos que ela pode causar na vida das crianças. Por isso, hoje no blog, vamos falar sobre fimose infantil: 07 coisas que todos os pais precisam saber.
A fimose infantil nada mais é que a dificuldade (ou em alguns casos a impossibilidade) de exibir a glande (cabeça) do pênis, por conta de uma alteração na camada de pele que a cobre. Essa condição é comum nos bebês e a tendência é que desapareça com o passar do tempo. Segundo informações do Ministério da Saúde, 20% das crianças com seis meses de idade já conseguem retrair o prepúcio e expor a glande, número que sobe para 50% aos três anos e chega a 99% quando o menino atinge os dezessete anos.
Existem dois tipos de fimose, sendo eles:
O diagnóstico da fimose é feito apenas com exame clínico, ou seja, quando os pais perceberem essa dificuldade para expor a glande do pênis, devem procurar o pediatra da criança para obter mais informações.
Os principais sintomas da fimose são:
Não é possível prevenir a fimose infantil, uma vez que a pele que encobre a glande do pênis é formada ainda durante a gestação, mas é possível tomar alguns cuidados importantes e que surtem grande efeito, sendo o principal deles a boa higienização da região genital.
Os exercícios e estímulos no prepúcio devem ser sempre indicados pelo pediatra da criança. Eles consistem em tentar movimentar a pele do pênis lentamente, esticando e encolhendo, mas sem forçar ou causar dor.
O não tratamento da fimose pode causar complicações como infecção do pênis e aumento de infecções urinárias devido à dificuldade de higienizar a região, dor e sangramento, além da maior possibilidade de contágio com doenças sexualmente transmissíveis.
O médico pediatra irá indicar o melhor tratamento para seu filho. Esse tratamento pode ser realizado através de pomadas que deixam a pele mais flexível e, aos poucos, possibilitam a retração do prepúcio sem dores à criança. Outra possibilidade de tratamento é a cirurgia de postectomia, também conhecida como circuncisão, que vamos falar no próximo ponto.
Caso o tratamento com a pomada não tenha os resultados desejados, a próxima alternativa é a cirurgia de postectomia. O pediatra irá analisar o caso e encaminhar para um urologista infantil, responsável por esse tipo de cirurgia. O indicado é que a cirurgia seja realizada entre os 7 e 10 anos de idade da criança. É um procedimento simples, que leva em torno de uma hora e a criança recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte e, geralmente, em 4 dias já pode retornar às suas atividades e rotinas diárias. A cirurgia pode ser realizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através de encaminhamento médico.
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