O diabetes infantil é uma doença que pode causar prejuízos sociais e à saúde de crianças e adolescentes, se não tratada de forma adequada. Hoje, vamos falar aqui no blog sobre como lidar com a doença e seus desafios na infância e início da juventude.
Antes de falarmos sobre diabetes infantil, é importante entendermos o que é essa doença que atinge homens e mulheres, crianças e idosos.
Diabetes é uma doença considerada crônica (de longa duração), que se instala quando o corpo não produz insulina suficiente ou não a utiliza de forma adequada no organismo.
A insulina é responsável por controlar a quantidade de glicose encontrada no sangue. Esse hormônio é produzido pelo pâncreas e absorve a glicose dos alimentos, gerando fonte de energia para as células do corpo. No entanto, quando há uma quantidade elevada da substância no sangue ocorre a hiperglicemia que, sendo prolongada, pode causar problemas em órgãos e vasos sanguíneos.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em 2015 foram registrados pelo menos 14,3 milhões de pessoas portadoras da doença. Os dados também mostram que até 2040, possivelmente 23,2 milhões de pessoas serão consideradas diabéticas.
A resposta é: sim! O diabetes infantil é muito comum e precisa ser monitorado ao longo das fases de crescimento da criança. O Brasil é o terceiro colocado no ranking mundial de casos de diabetes entre crianças e adolescentes. O tipo 1 é mais encontrado nesse período de vida e depende de fatores como histórico familiar, mas o tipo 2 também pode surgir devido a uma dieta rica em doces e carboidratos (massas, pães, bolos), pois esse nutriente é convertido em açúcar no sangue.
Quando o assunto é diabetes infantil, o tipo mais comum é o tipo 1, que tem causa genética, ou seja, a criança já nasce com essa condição. Nesse tipo de diabetes, as próprias células do corpo destroem as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, o que faz com que a glicose permaneça em elevadas concentrações no sangue.
Apesar de pouco comum, a criança também pode desenvolver o diabetes tipo 2, sendo a principal causa uma alimentação desequilibrada e rica em doces, massas, refrigerantes e frituras em excesso, além da falta de atividades físicas.
Alguns sinais podem mostrar que não está tudo bem com a saúde dos pequenos e indicar um possível quadro de diabetes infantil:
O diagnóstico do diabetes infantil é feito por meio de exame de sangue em jejum, para verificar os níveis de glicose no sangue. O valor normal da glicose em jejum no sangue é até 99 mg/dL, assim, valores superiores podem ser indicativos de diabetes, fazendo com que o médico solicite novos exames para confirmar o quadro de diabetes.
Após a confirmação do diabetes infantil, alguns cuidados devem ser adotados. É extremamente importante que os pais incentivem bons hábitos, como a prática de exercícios e uma atenção redobrada na alimentação, que deverá ser mais saudável e equilibrada.
Nesse ponto, é fundamental o encaminhamento para avaliação de um nutricionista, que indicará a alimentação adequada para a criança de acordo com suas características, como idade, peso, tipo de diabetes e o tratamento que está sendo feito.
A alimentação para diabetes infantil deve ser dividida em 6 refeições durante o dia e deve estar equilibrada em proteínas, carboidratos e gorduras, evitando alimentos ricos em açúcar.
Uma estratégia para fazer a criança comer direito e seguir a dieta, é a família também fazer o mesmo tipo de dieta, pois assim diminui a vontade da criança de comer outras coisas e facilita o tratamento e controle dos níveis de glicose no sangue.
O tratamento para o diabetes infantil consiste basicamente no controle da alimentação, como falamos anteriormente. Na maioria dos casos, isso é suficiente para controlar a doença. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de injeções de insulina, que são recomendadas pelo pediatra da criança. O controle dos níveis de glicose no sangue deve ser feito antes e depois das refeições para que, caso haja alterações, seja reportado ao médico, evitando assim complicações para a saúde da criança.
A primeira coisa que precisamos entender quando falamos sobre diabetes infantil é que uma criança com diabetes é como uma criança sem diabetes. Elas correm, brincam, fazem birra, descobrem coisas.
As crianças têm facilidade para se adaptar às situações e, quando recebem o apoio da família, podem passar tranquilamente por essa fase e continuar tendo uma vida ativa, saudável e feliz.
A idade e, principalmente, a maturidade, são pontos que norteiam o tratamento da criança, o que ela precisa saber sobre a doença e as alterações em sua rotina, por exemplo, na alimentação.
A rotina é necessária para que a criança saiba com o que e com quem pode contar. É a rotina que dá à criança a possibilidade de prever o que vai acontecer. Por exemplo, se a criança precisa fazer uso de injeções de insulina, a administração sempre no mesmo horário faz com que ela já se prepare para a próxima atividade do dia e, conforme ela se desenvolve, ela mesma passa a saber o horário, a importância e tudo o que envolve a administração da insulina.
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