A quarentena não afeta tanto fisicamente as crianças, mas afeta o lado emocional, fazendo com que elas tenham que lidar com alguns sentimentos duros precocemente, como a incerteza, o medo e até mesmo o luto. Por isso, hoje, vamos tratar aqui no blog sobre a quarentena. Saiba os impactos emocionais nas crianças e como lidar da melhor forma com eles.
Com certeza a frustração é um dos sentimentos mais presentes durante a quarentena. Se nós, adultos, estamos frustrados pelos planos e tudo o que o isolamento social trouxe com ele, imagine as crianças que ainda não sabem lidar com todos os sentimentos.
A psicóloga e fundadora da Psicologia com Empatia, Viviane Marques, fala o seguinte sobre a frustração das crianças durante a quarentena: “Realmente é muito frustrante ter planos divertidos e não conseguir cumpri-los. Por isso, o ideal é que o adulto compartilhe com ela as suas próprias frustrações, acolha e deixe claro que ficar em casa não é uma opção, mas sim uma regra para que a doença não atinja mais pessoas e logo as coisas possam voltar ao normal”.
Muitas vezes achamos que é melhor protegê-las e blindá-las das informações, mas isso pode aumentar ainda mais a percepção delas sobre o perigo e, com a falta de informações, elas podem sentir mais medo ainda e não entender exatamente o que está acontecendo.
As crianças percebem alterações em seu ambiente e são muito sensíveis a elas. Por isso, o ideal é que elas saibam o que está acontecendo, de forma clara e apropriada de acordo com a faixa etária. Sem dúvidas, isso vai fazer com que elas se sintam parte da situação e entendam a gravidade e importância de tudo o que estamos vivendo.
A quebra da rotina e o distanciamento social impactam emocionalmente as crianças de forma direta. “por que eu não posso mais visitar o vovô e a vovó?”, “por que não posso brincar com meus amigos?” ou “por que não vamos mais viajar?” podem ser perguntas frequentes durante esse período. Abaixo listamos algumas situações que eventualmente aparecerão (ou já apareceram) e dicas de como lidar com elas:
Aproveite para fortalecer laços que, eventualmente, podem ter se perdido. Fazer as refeições juntos, estudar, brincar e até mesmo ver televisão com as crianças ajuda muito para que elas não sintam tanto os impactos emocionais da quarentena.
Durante o período, algumas mudanças de comportamento deixam claro que a criança está sofrendo impactos emocionais na quarentena. Crianças agitadas de repente passam a apresentar um comportamento mais introspectivo, ou até mesmo o inverso, quando a criança é tranquila e começa a apresentar um comportamento inquieto, são sinais claros destes impactos emocionais.
Fique atento a estes sinais, adote sempre um diálogo franco, com linguagem sensível e acessível. E acima de tudo: não entre em pânico. Nesse momento, tranquiliza-las, dizendo que estão seguras e protegidas é fundamental, além de dizer que, muito em breve, tudo isso terá passado e elas terão de volta a rotina e a liberdade.
Para poder cuidar da saúde mental de nossas crianças, precisamos cuidar da nossa antes. Aliviar tensões no ambiente familiar e reorganizar a rotina de toda a família são passos simples, mas que surtem muito resultado. Momentos de lazer para os adultos também são necessários para que todos consigam passar por essa fase da melhor forma.
O blog do É coisa de Menino é seu companheiro na criação dos filhos e te deixa a par das coisas que envolvem o universo infantil. Conte conosco!
O diabetes infantil é uma doença que pode causar prejuízos sociais e à saúde de crianças e adolescentes, se não tratada de forma adequada. Hoje, vamos falar aqui no blog sobre como lidar com a doença e seus desafios na infância e início da juventude.
A nutrição infantil é uma das áreas que geram dúvidas mais frequentes sobre a criação dos filhos, então se você vez ou outra fica com a “pulga atrás da orelha” sobre a alimentação dos filhos, especialmente sobre a introdução alimentar, saiba que você não está só. Neste artigo, vamos falar sobre o método BLW de introdução alimentar, que vem ganhando cada vez mais adeptos em todo o mundo. Vamos lá?